ONG realiza expedição de monitoramento do rio Iguaçu e busca conscientizar sobre as ameaças
Maira Lima
A fundação SOS Mata atlântica realizou no mês de outubro uma expedição de monitoramento das águas do rio Iguaçu desde sua formação, no encontro dos rios Iraí e Atuba, em Curitiba, até a foz no rio Paraná, na tríplice fronteira em Foz do Iguaçu. A principal função da atividade é observar a qualidade da água em cerca de 19 pontos do rio e orientar as comunidades locais sobre a importância da preservação do Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco que é protegido pelo Parque Nacional do Iguaçu e que forma as Cataratas do Iguaçu.
As Cataratas do Iguaçu é um dos principais pontos de turismo, localizado no Parque Nacional do Iguaçu, no estado do Paraná e o Parque Nacional Iguazú, Misiones, Argentina. Contando com cerca de 275 quedas d’água e 80 km de altura, umas das preocupações presentes é de como é feito o tratamento e manutenção desse Patrimônio da humanidade a SOS Mata Atlântica busca chamar a atenção para as enormes ameaças que o rio tem sofrido no trecho brasileiro, desde sua formação em de Curitiba, até a foz.
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“O Iguaçu é um emblemático rio brasileiro que, a exemplo de tantos outros, sofre com seus usos por vezes conflitantes. Falta de saneamento, diluição de esgoto, desmatamento que leva ao assoreamento, recepção de agrotóxico, barramentos para geração de energia e exploração de minérios contrastam com as necessidades cada vez maiores de acesso à água de boa qualidade, para abastecimento humano, dessedentação de animais, produção de alimentos, esporte, lazer, turismo e contato seguro. Identificar estes cenários, a condição atual do rio, seus atores e histórias e que rio as comunidades e a sociedade querem para o futuro é a intenção desta expedição“, afirma Malu Ribeiro, especialista em Água da Fundação SOS Mata Atlântica.
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Sobre a pesquisa
Foram analisados cerca de 19 pontos da extensão do rio com cerca de 40 km de distância entre os pontos para a verificação da qualidade da água durante a expedição a Fundação SOS Mata Atlântica e os especialistas do projeto Observando os Rios e do Laboratório de Índice de Poluição Hídrica da Universidade de São Caetano do Sul se unirão para fazer levantamentos dos indicadores físicos, químicos, biológicos, bacteriológicos presentes nos trechos.